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sábado, 7 de agosto de 2010

Um exemplo de Pai...





Neste dia 8 de agosto, celebra-se o Dia dos Pais, ocasião para homenagearmos todos os pais vivos ou falecidos e recordamos também da missão e exemplo do Glorioso São José, pai do Deus encarnado: Jesus.

Deus concedeu ao homem a graça de ser fecundo e se tornar pai. Ser pai é um dom de Deus. José é esposo da Virgem Maria, modelo de pai e esposo, protetor da Sagrada Família, São José foi escolhido por Deus para ser o patrono de toda a Igreja de Cristo.

Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”. 

No Evangelho de São Mateus vemos como foi dramático para esse grande homem de Deus acolher, misteriosa, dócil e obedientemente, a mais suprema das escolhas: ser pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias, o Salvador do mundo.

"Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor tinha mandado e acolheu sua esposa" (Mt 1,24).

O Verbo Divino quis viver em família. Hoje, deparamos com o testemunho de José, “Deus cumula de bens”; mas, para que este bem maior penetrasse na sua vida e história, ele precisou renunciar a si mesmo e, na fé, obedecer a Deus acolhendo a Virgem Maria e Jesus. 

Ser pai em nossos dias é um desafio. Aliás, sempre o foi, mas principalmente nos dias de hoje, a paternidade enfrenta uma terrível crise. Há uma idéia de que se pode ser pai de todo jeito! São muitos os filhos que não têm a presença constante de seus pais no cotidiano da vida, pois muitos pais fogem de suas responsabilidades e se recusam a assumir seus filhos. Diante disto, é importante perguntarmo-nos: Pode ser chamado verdadeiramente de pai o homem que não assume seus filhos? É uma interrogação curiosa. Quando alguém se afirma pai, perguntamos logo pelos filhos. Para muitos pais podemos perguntar: Onde estão os seus filhos?! Certamente, muitos têm dificuldades de responder a tal questão. O pai é assim chamado porque possui filhos e estes também são assim chamados porque têm pai. Há uma íntima relação entre pai e filhos, relação esta que não pode ser quebrada, porque quando isto acontece, ambos se prejudicam. Não temos filhos saudáveis sem estarem com seus pais e nem pais sem o estar com seus filhos. Este permanecer com seus filhos dá ao pai a dignidade e a felicidade de se sentir e se tornar, de fato, pai de família. Assim, pais sem filhos e filhos sem pais é uma triste realidade que afeta a estrutura familiar de nossos dias. Temos muitos “órfãos” de pais vivos! Deus, certamente, anda muito triste em ver tantos filhos abandonados por seus pais.
  Fidelidade ao compromisso assumido deve levar os pais a serem felizes e fazerem suas famílias felizes. A fidelidade à esposa e aos filhos deve ser vivida harmoniosa, afetiva e amorosamente. A fé aparece como elemento importante na vivência do amor, pois a fé nos une a Deus, que é amor e fonte do amor. Roguemos, pois, ao Pai dos pais, para que nossos pais busquem cada vez mais se espelhar na bondade divina e serem em nossas casas exemplos de fidelidade, honestidade, seriedade, responsabilidade e respeito. Que Deus ajude aos pais desempregados a encontrarem uma fonte de renda que seja suficiente para o sustento necessário de seus filhos. Demos graças a Deus pela vida e pelo testemunho de nossos pais! 

 Que José torna-se assim Modelo e exemplo para os pais atuais do mundo contemporâneo, sempre obedientes a vontade do Senhor.

Um feliz e abençoado dia dos Pais,
À Coordenação.

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